12.1.15

Os Instrumentos Mortais: Cidade de Vidro


"Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace, nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe."
Finalmente as tão procuradas respostas. No terceiro livro da série, podemos finalmente conhecer e entender melhor o mundo dos Caçadores de Sombras, considerando que nos livros anteriores algumas coisas apenas ficaram sem explicação. E Clary enfim está crescendo. Para quem leu desde Cidade dos Ossos, é fato notório que ela vem amadurecendo mais a cada livro, deixando de ser a simples garota que foi criada como uma mundana e tornando-se uma Caçadora de Sombras de verdade. E já não era tempo, convenhamos. Clary e sua falta de conhecimento muitas vezes atrasou a história, assim como sua teimosia e fragilidade. Foi uma coisa meio Crepúsculo vê-la tão dependente dos outros, tão fraca e, em seguida, descobrindo que podia ser mais que isso, mas hesitando. 
O livro todo é basicamente o amadurecimento de Clary. O quanto ela vai tornando-se corajosa e destemida, deixando de ser um fardo para Jace e os Lightwood. Ah, Jace. Se Clary começou a deixar de ser irritante, Jace tornou-se o dobro. Ele também fez avanços épicos, deixando de ser o garoto sombrio e virando apaixonante. Porém, excessivamente protetor. Jace merecia uns sacodes muitas vezes, porque ele está dedicando-se a ser um ótimo irmão para Clary e sendo o pior possível. A garota tem que enfrentá-lo muitas vezes antes de fazer suas próprias vontades, como ir ao encontro do feiticeiro Ragnor Fell, que pode ajudá-la a despertar sua mãe (que está em coma desde o primeiro livro e é outra que merece uns sacodes).
E, como eu não podia deixar de comentar sobre o garoto da capa, chegamos a Sebastian. Sinceramente, antes de descobrir quem o garoto realmente é, eu me peguei pensando muitas vezes que Clary deveria desistir de Jace (até porque eles pensavam que eram irmãos) e ficar logo com Sebastian, amor garantido. E então, Cassandra Clare entra em cena mais uma vez, jogando informações complexas demais para serem digeridas. Absolutamente surpreendente. 
Mas o livro não é só romance, não é mesmo? E estamos em Alicante, dessa vez. Com uma guerra e tudo mais, porque Valentim finalmente consegue o terceiro dos Instrumentos Mortais e declara uma guerra contra a Clave e seus aliados. E podemos contar com a nossa Clarissa Fray versão 2.0 para ser a salvadora da pátria umas mil vezes, mesmo sem participar diretamente da guerra. Ela salva a pele de Simon, a Clave, Jace, todos os Caçadores de Sombras, todos os membros do submundo e, isso tudo, com "pequenos" atos. Ela é quase a primeira pessoa a pisar na lua, com toda aquele lance de "um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade" ou coisa do tipo. Ponto para a heroína número um!
Com tantas coisas resolvidas, eu só penso: o que será que Cassandra escreveu em mais dois livros? Não apenas um. DOIS. E eu sei que ela ainda tem cartas na manga.


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2 comentários:

  1. Aiii quero muito ler essa série!!
    Bom, ela e tantaaaas outras, rsrs
    Mas desse ano não passa, tenho fé! kkkkkk
    Você escreve superbem!!! Parabéns *-*
    bjoooos
    anairados.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Leia mesmo, é uma ótima saga!!! E obrigada pelo elogio :)

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