"Ser escritor no Brasil é a mais patética das profissões"

Todos sabemos que o Brasil é bem discriminado em relação à cultura, pelos outros países. O nosso país é visto como uma bagunça, para quem só quer curtir a vida e não tem nenhum interesse intelectual ou cultural. E os brasileiros são vistos todos como baderneiros que só querem tirar vantagem de tudo e de todos. E recentemente recebemos uma crítica em relação ao nosso mundo literário.
O jornal estado-unidense The New York Times publicou recentemente uma matéria, em seu site, dizendo que ser escritor no Brasil é a mais patética das profissões.
O diário incia a reportagem dizendo que os escritores brasileiros participam de diversos encontros literários internacionais mas, em seu país de origem, a carreira é desprezada.
O jornal ainda advertiu aos escritores que vierem ao Brasil para não revelarem suas profissões pois "não apenas vão negar seu cartão de crédito na mercearia, mas certamente eles vão rir de você e ainda questionar".
— Não, é sério, o que você faz para sobreviver?
Confesso que eu achei a matéria um tanto discriminadora, mas ainda assim é válida. O Brasil realmente não é um país em que os livros sejam muito valorizados e, com eles, os escritores. Em média, um brasileiro lê menos de quatro livros por ano, entre eles os paradidáticos, o que é uma lástima. Será que já não está na hora de mudar?