Me ajude a te ajudar

Então, como era inevitável, retomei esta "matéria".
Quem me acompanhava no outro blog, sabe que eu costumava fazer o "Me ajude a te ajudar" com vários temas, semanalmente. Foram poucos porque é muito difícil achar tema pra isso que não se pareça muito com o anterior, mas desta vez eu me esforçarei.
Trata-se de uma tentativa de ajudar as pessoas que sofrem estes "problemas" ou que conhecem quem sofra. Então, o tema de hoje é:

Para que entendam melhor, vou colocar uma imagem e peço que quem não gosta de ver este tipo de imagem (sangue, cortes) que passe para as perguntas e respostas que virão em seguida. Mas não deixem de ler pois é bem esclarecedor.

Imagem "pesada"? Não muito. É a realidade de quem tem o "problema"? Sim, com certeza.

Vamos às perguntas frequentes sobre o assunto.

1. O que é?

Como é óbvio pelo nome, é qualquer forma de se ferir intencionalmente, mas sem querer suicídio ou coisa do tipo.

2. Por que determinadas pessoas fazem isto?

Na maioria das vezes, depressão.

3. O que leva alguém a fazer isto? 

Como já disse é depressão. A maioria das pessoas que faz isso, diz que começou a se cortar pois estão vivendo conflitos, por raiva ou por estarem triste consigo mesmas. É uma maneira de aliviar uma dor psicológica com uma dor física.

4. Como identificar uma pessoa que faz isso? Como tratá-la? Como ajudá-la?

Bom, primeiramente, algumas pessoas não ficaram escondendo pequenos cortes, por isso, a pessoa que tem poucos cortes não usará um um casaco no verão. Apenas usará pulseiras ou coisas do tipo que cubram os pulsos. Possivelmente você verá os cortes, mesmo pequenos, e se for uma pessoa com muitos cortes, ela usará o casaco e coisas que cubram os cortes. O jeito de tratar uma pessoa que pratica auto mutilação é normalmente! Nada de chamá-la de psicopata ou gótica. Isso é horrível e a fará querer se cortar mais ainda. Um bom modo de ajudar essa pessoa será conversar com ela. Deixá-la desabafar. Se isso for feito constantemente, ela não sentirá tanta vontade de se cortar. Mas se for um caso sinistramente avançado,o melhor é aconselhá-la a ir a um psicólogo. Mas sem pressão, pois essa pessoa pode pensar que você a acha uma doida.

Essas foram as perguntas que são mais comuns. Agora eu vou dar as minhas dicas:

Não trate a pessoa de forma diferente, jamais. Nem julgue-a.

Não conte para os pais dela porque isso é a pior coisa a ser feita. Os pais provavelmente a levarão a um médico e isso será uma forma de obrigá-la a se tratar. E qualquer coisa que fazemos contra a nossa vontade costuma não dar certo e nem o resultado esperado.

Procure ajudar a pessoa das formas que eu disse e, em último caso, uma hehab contra a vontade, ok?

Espero ter ajudado. Semana que vem posto mais um "Me ajude a te ajudar".