9.12.13

Dezesseis Luas

Como o prometido, a resenha está aqui.



O livro já estava mofando na minha lista e confesso que não era, nem de longe, uma de minhas prioridades. Mas, por coincidência, ele veio em uma das edições da Avon e eu resolvi comprar. Eu não estava muito empolgada, já que o filme não é um dos melhores... mas comprei mesmo assim.
Antes que o livro que comprei chegasse, ganhei o com a capa original de aniversário (e é um presente muito importante pra mim, já que ganhei de uma pessoa que gosto muito) e decidi ficar com o que ganhei e dar o outro (com a capa do filme) pra alguém.
Eu tinha comprado M-U-I-T-O-S livros na Bienal, então demorei até chegar nele. Mas cheguei.

Confesso que no começo eu não fiquei interessada. Eu amo ler livros depois que eu assisti o filme, mas esse eu não estava animada porque o filme não é bom. Tem os efeitos bons, mas o filme em si não chama atenção. Mas eu embarquei na história contada por Ethan.

Ethan Wate sonha (ou tem pesadelos) com uma garota. Nesses sonhos, ele sabe que tem de protegê-la, mas sempre a deixa escapar. Sempre acaba "soltando-a".
O garoto mora em Gatlin, uma cidade pacata do sul dos EUA, onde tudo acontece da mesma forma todos os dias. Ele sonha em sair dali e ir o mais distante possível daquele lugar e espera só a oportunidade certa para isso. Até que algo, ou, mais especificamente, alguém, o faz querer ficar.
Lena Duchannes é a sobrinha de Macon Ravenwood, que é o cara "assombrado" da cidade. Ninguém nunca o viu e ele mora em uma casa que está caindo aos pedaços (só por fora).
Ethan e Lena se apaixonam e descobrem que vivem mais que um amor e sim uma maldição. Ela é uma conjuradora Natural e em breve será invocada ou pelas trevas ou pela luz.


"Dezesseis luas, dezesseis anos
Dezesseis dos seus mais profundos medos
Dezesseis vezes você sonhou com minhas lágrimas
Caindo, caindo ao longo dos anos."

A história é bem clichê. Ela é "diferente", eles se apaixonam, há uma maldição... Mas, ainda assim, há algo por traz disso tudo. Há coisas interessantes, que todos gostam de ver. E é meio difícil não fazer um romance considerado "clichê".
O livro é bem interessante. Não sei se as autoras o escreveram juntas ou se elas revezaram na escrita, mas nada ficou solto. A história se encaixou perfeitamente.
Nas páginas finais do livro, foi tudo de tirar o fôlego! Eu lia cada página e tudo era mais intenso... não consegui mais largá-lo! No aniversário de Lena, os acontecimentos tomaram um ritmo frenético.
E a única conclusão que cheguei foi: Preciso de Dezessete Luas!
Principalmente após ler o último trecho do livro.


"Dezessete luas, dezessete anos,
Olhos onde Trevas ou Luz aparecem,
Dourado para o sim e verde para o não,
Dezessete, o último a saber."




  • Spoiller: Larkin, o personagem pelo qual eu me apaixonei intensamente, no final revela ser das Trevas.

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